quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Foi com medo de avião, que eu sempre paguei micão!!


Não adianta, todas temos nossas fobias, medos, pânicos e ansiedades, às vezes temos tudo ao mesmo tempo!! Todas as sensações servidas num All you can eat ( mais ou menos, tudo que vc conseguir comer...), ou nesse caso All you can feel(sentir)...comigo é assim quando se trata de voar. Paúra?? Que nada, paúra eu tenho de aranha!! Eu tenho horror a viajar de avião, não gosto, não gosto nadica de nada!! Hoje eu tava conversando com a Rita e estávamos falando justamente disso, do medo que temos de voar e os artifícios que usamos para driblar o danado, ah sim né gente, porque eu tenho pavor de viajar de avião, mas minha vontade de ver esse mundão de meu Deus é maior e jamais abriria mão da minha vontade e deixar o medo vencer....tomo um chapa cavalo e tudo bem....bem em termos, se dormir babando e sabe-se lá fazendo que barulhos é tudo bem, então tá!! Mas e se é coisa pouca, tipo Goiânia -Sampa?? Não dá para tomar nada né, senão chego e não saio do avião se não for carregada, o que fazer nesses casos?? Bem, eu já chorei do início ao fim da viagem, já tomei cerveja tipo 10hs da manhã rsss, já atazanei a cabeça da Sis UC até ela se borrar de medo também, enfim, já fiz de um tudo e não superei o medo e é só o passarão começar o correr na pista, que as lágrimas começam a correr nos meus olhos, é batata!! Conto até 100, pois segundo a Sis Básica, se algo tiver que dar errado, é nesse período de tempo( e a gente finge que acredita e conta!!),  mesmo tendo consciência de que andar de avião mata 01 a cada 01 milhão, vou sofrendo....vou indo de carro, se assim for possível, mas eu vou!!! Ah se vou!! E vocês garotonas, como lidam com isso??

7 comentários:

  1. Que post !!!
    Eu morro de medo de avião. Quando criança, nem ligava, juro. Na minha lua de mel eu até andei de ultraleve. Também fui para Fernando de Noronha num aviãozinho minúsculo.
    Aí, dois meses depois, meu pai faleceu. Corri, digo, voei para BH (Hospital Felício R.). Depois, voltamos para casa, de avião. Meu pai, não. Super complicado autorização para viajar com um caixão. Então, voltei de avião e meu pai, no carro da funerária. Chorei o voo inteiro. Solucei o voo inteiro. Como chorei. Daquele dia em diante, choro em todos os voos. Mas vou. Vou e volto, segurando firme as próprias mãos, com lágrimas escorrendo.
    Bem, minha historia. Fazer o que, né?
    Beijos,

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  2. Simplesmente não penso. Enfio na cabeça que não tenho medo e funciona. mas, se começar a pensar...(detesto estar num lugar e não poder sair a hora que eu quiser e no avião não pode, né?)
    Elisa, que triste!!! Sinto muito..

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  3. Oi Elisa, olha a gente tem essa tendencia de associar experiências ruins a momentos ou situações vividos naquele período, te entendo perfeitamente e também já fiz loucuras aéreas na juventude, acho que o divisor de aguas foi ter trabalhado em empresas aéreas e ver muito de perto como as coisas funcionam, rssss, apesar de todos trabalharem direitinho, eu comecei a ter pesadelos com aviões!! Daí para frente ferrou!! E depois de ser mãe então, aí piorou ainda mais!! Beijos

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  4. Marina, juro que eu queria ter essa racionalização tão estruturada na minha cabeça, mas é quando cérebro se junta a Jubita ( cabelo) e eles parecem ter vida e decisões próprias, decisões próprias rssss, fico totalmente impotente!! rsss, beijos lindinha

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  5. Olha como sao as coisas ,voo desde que me entendo por gente ,por que sou filha de um homem que adora voar e pilotando ,caiu algumas vezes ,sim ele sofreu acho que dois acidentes,um eu vi estava la embaixo esperando na hora do pouso foi uma cabotamento basico ,tudo se quebrou mais gracas a meu Deus meu pai saio inteiro ,outro eu ja morava aqui me contaram na maior calma ,eu eu entrei em desespero ,e ele GRacas a meu bom DEUS nem um arranhao ,eu sempre gostei achava divertido voar com papai ,adora quando faziamos umas quedas livres dava aquele gelindo sabe ,mais foi ate eu entrar pela primeira vez num jumbo ,ai meus ahhh no comeco ate ny foi bacana mais depois hora era dia hora era noite ,enfim chamei o juca tomei trauma ,ai outra vez indo daqui pra Toronto ,o aviao de tao velho eu cheguei a conferir se naotinha buracos no chao ,cacolhava eu rezei vinte mil ave marias ,chorando e segurando a mao re dizendo eu quero descer descer ,mais descer como se tinha um oceano pacifico inteirinho embaixo da gente ,por isso tem gente que me fala nossa queira tanto ir pro Brasil vamos comigo ,eu digo vai com fe ,destesto voar eu choro juro so de pensar ao total de 32 horas de viagem ,escalas pousos e decolagens ,ai nossa .

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  6. Bruxinha Rô, conheço poucas pessoas que não se sentem incomodadas de voarem, meu pai é um, que antes de decolar, já tá roncando, que reiiivaaaa que dá!! Não fica lá sofrendo comigo!! Pandinha e Dr. Escova tb vão na boa....mas que sustos com seu pai hein menina, credo, acho que não ia gostar de ter ninguém piloto na familia rsss
    beijos

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  7. Gente, eu acho vocês super ultra hiper corajosas, Ah, Elisa que dizer meus pêsames. Marina inveja total, rsrsrs. Gente a primeira e única, até agora, foi quando eu fui pra Floripa, o maridão tinha ido antes, pra ele é pé nas costas, nunca vi gostar tanto de viajar, ainda mais de avião, claro por causa do trabalho já tinha viajado o Brasil todo, e eu pobre mortal, nunca tinha saído do Rio, pois bem ele tinha ido e tinha a proposta de ficar morando lá, pois bem arrumei tudo, desaluguei casa, coloquei tudo na mamãe (como sempre) e fui, eu e a Gi (com 4 meses!). Conseguir uma passagem promocional na Varig, vixi que coisa mais chique, meu primeiro voô vinha de Montreal, olha só, fui pro Galeão, ou será Tom Jobim, bom papai me levando eu, Gi e um monte de tralhas, quase que tive que pagar por bagagem extra, até aí eu tava bem, me sentindo a rainha da cocada preta, entrei toda estilosa, casaco, echarpe, tudo pra fazer moda né?! Fiquei esperando, fis o check list, tudo bem na boa, quando eu entrei por um tunelzinho que era pra ficar na sala de espera, que não vi mais meu pai, comecei a suar, ficar nervosa, conversar com a Gi, que me olhava super curiosa, tipo: Que é que minha mãe tá falando? Pois eu não falava nada com nada, e todo mundo achando meio que estranho, que é que essa mulher morena jambo, tá fazendo com essa criança branca leite? Mas tudo bem, vivo com a certidão de nascimento na bolsa, daí a pequena não parava (bem até hoje ela não para), balbuciava, brincava com o urso de pelucia, e eu com medo, entrei num bichão enorme, sentei e ainda teve atraso de uma hora, quase enfartei, mas chiquerésima não demonstrava, quando subiu eu fecheios olhos e daí as Aves Marias foram muitas, bom depois de uma hora eu estava em Sampa, e pra trocar pra outro avião? Cheia das bagulhadas, tive que pedir ajuda, a Gi à essa altura estava achando que estava na Disney, a pequena estava impossível, chamaava atenção de todo mundo, daí entrei num teco-teco, chamo assim porque aquilo só pode ser um teco-teco, meu ouvido começou a doer e fechar, comecei entrar no desespero de novo, e a Gi continuando com aquela bagunça, a essa hora eu ia explodir, quando desci em Floripa, corri para encontrar com o maridão e desandei a chorar. A volta foi a mesma coisa, mas mesmo assim se tiver que andar de novo agora só com o maridão do lado. E pronto, tá decidido!

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Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando... [ Clarice Lispector ]